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Dose de conhecimento sobre negócios #13
Chegou a sua dose de conhecimento sobre dados para você se manter sempre atualizado!
Pequeno spoiler de hoje:
🔊 Bluetooth 6.0 chegando: melhorias em precisão e velocidade
🚀 Founders Mode: Paul Graham lança novo ensaio sobre gestão de startups
🎢 Caiu a casa do Mickey: Disney sofre vazamento massivo de dados
💡 Uma aposta "inusitada" de US$ 1 bilhão para bater a OpenAI
🔊 Bluetooth 6.0 chegando: melhorias em precisão e velocidade
O Bluetooth 6.0 promete grandes avanços, especialmente na localização de dispositivos. O destaque é o novo recurso Channel Sounding, que aumenta a precisão na distância entre dispositivos, superando o método antigo. Isso melhora serviços como "Encontrar Meu Dispositivo".
Além disso, a tecnologia aprimora a transferência de dados com menos latência, elevando a confiança nas conexões. Mesmo assim, pode demorar até que vejamos isso em novos dispositivos no mercado.
Opinião do Yago: A evolução do Bluetooth mostra o quanto a localização de dispositivos será ainda mais segura. As marcas que adotarem rápido sairão na frente.
🚀 Founders Mode: Paul Graham lança novo ensaio sobre gestão de startups
Esta semana, Paul Graham, fundador da YCombinator, publicou um novo essay intitulado Founders Mode, trazendo uma perspectiva diferenciada sobre a administração de startups. Graham apresenta dois modos de gestão:
Manager Mode: É o modelo tradicional, ensinado nas escolas de administração. Nele, o CEO trata as áreas da empresa como caixas pretas e evita a micro-gestão. O foco está em contratar bons profissionais e deixar que façam seu trabalho de forma autônoma. Esse é o modelo amplamente adotado em grandes corporações.
Founders Mode: Ao contrário do modelo tradicional, o Founders Mode incentiva os CEOs a se envolverem diretamente com diferentes níveis da empresa, rompendo a ideia de que eles devem lidar apenas com seus liderados imediatos. Nesse modo, os fundadores podem se aprofundar tanto em questões macro quanto micro, participando ativamente de decisões estratégicas e operacionais.
Paul cita como exemplo Steve Jobs, que organizava um retiro anual na Apple com as 100 pessoas mais importantes da empresa, independentemente de sua posição hierárquica. Outros exemplos de líderes que adotam essa abordagem incluem Jensen Huang, CEO da Nvidia, que tem 55 liderados diretos e evita reuniões individuais (1o1s), e Elon Musk, que é conhecido por seu envolvimento direto em várias áreas das empresas que comanda, como Tesla e SpaceX.
Apesar de ser uma abordagem poderosa e eficaz para alguns fundadores, o Founders Mode abre margem para interpretações perigosas. Graham sugere que o envolvimento intenso pode ser benéfico, mas há críticas de que seguir essa estratégia à risca pode resultar em CEOs que microgerenciam tudo, acabando por sufocar a autonomia e a inovação da equipe.
Opinião do Yago: O Founders Mode é uma abordagem que exige cuidado. Enquanto o envolvimento profundo do fundador pode ser um diferencial competitivo, ele também pode criar um ambiente em que os colaboradores se sentem constantemente supervisionados. O segredo está em encontrar o equilíbrio certo para que esse modelo inspire, e não controle. As startups que conseguirem aplicar isso de forma inteligente terão uma vantagem significativa.
🎢 Caiu a casa do Mickey: Disney sofre vazamento massivo de dados
O grupo hacktivista russo Nullbulge, conhecido por defender os direitos dos artistas e se opor à promoção de cripto e arte de IA, atacou o conglomerado Disney. O grupo conseguiu acesso a mais de 44 milhões de mensagens do Slack, 19.000 planilhas e 13.000 PDFs, expondo dados sigilosos da empresa. Entre as revelações:
Genie+, o passe premium dos parques, gerou U$724 milhões antes dos impostos entre 2021 e 2024 no Walt Disney World.
Disney+ arrecadou mais de U$2,4 bilhões em receita no trimestre de março, representando cerca de 43% da receita total de entretenimento direto ao consumidor, que inclui também o Hulu.
Dados sensíveis de funcionários e passageiros da Disney Cruise Line foram vazados, incluindo números de passaporte, vistos e detalhes de contato.
Os arquivos foram liberados em repositórios públicos de download, mas ainda não se sabe quantas vezes foram baixados. A Disney, que geralmente não revela esses dados de forma tão granular, agora enfrenta um grande desafio de segurança.
Opinião do Yago: Esse ataque expõe como até gigantes do entretenimento podem ser alvos de hackers e levanta a questão de como a Disney vai lidar com as consequências, tanto em termos de confiança do consumidor quanto na segurança de dados futuros.
💡 Uma aposta "inusitada" de US$ 1 bilhão para bater a OpenAI
O ex-cientista-chefe e cofundador da OpenAI, Ilya Sutskever, está de volta à cena com uma proposta ambiciosa: sua nova empresa, a Safe Superintelligence (SSI), que promete criar modelos de IA seguros. Depois de sua participação na controversa demissão de Sam Altman da OpenAI, Sutskever arrecadou US$ 1 bilhão com apoio dos maiores fundos de Venture Capital do mundo, incluindo a16z e Sequoia. Com um valuation de US$ 5 bilhões**, a SSI busca resolver o que ele considera o problema técnico mais importante da atualidade: garantir que a IA seja segura.
O cenário é competitivo: a OpenAI, por exemplo, já levantou mais de US$ 11 bilhões. O mercado de IA está projetado para movimentar US$ 16 trilhões até 2030, e grandes players estão dispostos a tudo para vencer. Larry Page, do Google, declarou que estaria disposto até a falir sua empresa para sair na frente nessa corrida.
A Safe Superintelligence não está apenas focada em criar IA, mas em garantir que ela seja desenvolvida de forma segura, evitando os riscos que vêm sendo debatidos globalmente. Este é o diferencial que Sutskever aposta para conquistar o mercado e desbancar grandes nomes como a OpenAI e até gigantes como o Google.
Opinião do Yago: O fato de Sutskever colocar a segurança como prioridade coloca a Safe Superintelligence em uma posição estratégica, especialmente em um mercado onde a confiança será um dos principais fatores. A corrida está cada vez mais acirrada, e quem garantir IA segura poderá ter um grande diferencial competitivo. A pergunta é: será que outros líderes seguirão essa linha ou continuarão priorizando o lucro imediato?
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